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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Não pedi para nascer!

Não pedi para existir e não vou pedir desculpa, por ser quem sou. 
Não vou deixar de acreditar em tudo o que acredito, e não me desvio um só milímetro que seja, para agradar seja a quem for.
Já não me preocupo com o perder pessoas. 
Na maioria das vezes, perdemo-nos a nós para não perdermos alguém. 
E no fim acabamos por perder na mesma. 
Já não quero saber. 
A prioridade sou eu. 
É egoísmo ou amor próprio? 
Talvez um pouco de ambos. 
Talvez a consciência de que no final poucos são os que ficam, e poucos são aqueles que realmente se preocupam em saber quem tu és. 
A verdade é que a maioria das pessoas não se importa com ninguém. 
Estamos numa época em que as pessoas, só  veem o próprio umbigo e só  vêm o que querem ver, da forma que querem ver. 
Ninguém se vai colocar no teu lugar e ninguém te vai perguntar se estás bem ou o que estás a sentir. 
Por isso, não percas tempo a tentar provar o contrário seja a quem for. 
A ideia que formaram sobre ti, é aquela que vão manter. 
Por preguiça, por conveniência, e até mesmo por maldade. Segue em frente.
Senta-te e assiste. 
Quem tu és, não depende da opinião alheia.
E no final das contas, a vida encarrega-se sempre de colocar as coisas no sítio certo. 
Até lá, respira, respeita-te e ignora.
Pois é mais fácil invejar, do que lutar. 
Mas verem os tombos que deste, isso não veem pois não interessa. 
Por isso sê tu mesma.



De Fátima Mendes 


Dia 8-9-2022




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