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terça-feira, 6 de março de 2012

A ti Mana...

Enquanto todos dormem eu lembro-me.
Quanto tempo e quantos anos passaram  !
Eu nunca mais me juntei nem fiquei perto de ti ,
Em mais tempo algum.
Eu sei que soubeste uns anos antes de mim,
Mas nada deixaste ninguém fazer ou dizer.
A tua lembrança me vem à mente mas como eras antes,
Pois depois do que fizeste nada poderia nem poderá ser igual.
Como posso ter uma irmã assim?
Egoísta calculista falsa mentirosa.
Pois é assim que te posso imaginar,
Depois de tudo o que fizeste.
Esqueceste acima de tudo que éramos irmãs!
E foste fazer o que tu querias que acontecesse,
Para ti ou contigo  mas não deu resultado.
Pois não somos todos iguais,
Nem pensamos todos da mesma maneira.
Puseste acima de tudo o traidor como um santo
E eu como uma pecadora.
Desculpa mas eu não sei fingir e é difícil perdoar.
Faz tempo mas eu nunca posso ou vou esquecer,
As mossas que deixaste pensavas tu que ia passar.
E que eu nunca viria a saber, e que tudo ficaria na mesma.
Teu raciocínio como vez estava errado.
E com teu egoísmo afastaste-me de ti!
Faz tempo mas eu não consigo esquecer,
Ao menos vem e confessa-me tudo .
Desabafar e pedir perdão,
Sem pressa e sem medo.
Podes vir até mesmo quando eu estiver sozinha,
Mas vem com o coração limpo e a mente.
Pois além de tudo és minha mana,
E gostava de te ter como eras antes...


De Fátima Mendes

Dia 6 de Março de 2012



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