Pois é, sou o que sou, como sou e não como os outros esperam que eu seja.
Sou fiel a mim mesma, por vezes fui insegura outras mais determinada, mas sou sempre eu mesma.
Sou fiel a mim mesma, por vezes fui insegura outras mais determinada, mas sou sempre eu mesma.
Sem filtros, sem palmadinhas nas costas, sem "cucucu".
Se sou complicada? Não.
Complicado é viver numa sociedade doente onde a tua casa, vale mais que a tua palavra. Uma sociedade preconceituosa, onde a cor da pele dita os modos com que és recebida. Sociedade julgadora, que insiste em te apontar o dedo, quando esconde debaixo do tapete as falhas de si própria.
Sou assim!
São muitos os dias que me pergunto a mim mesma se eu pertenço aqui.
Gosto das pessoas verdadeiras, imperfeitas, conscientes, coerentes.
Gosto das pessoas verdadeiras, imperfeitas, conscientes, coerentes.
Acima de tudo admiro a sinceridade e transparência no sentir.
Amo rir, amo degustar os sabores da vida, aninhar-me nas pessoas que amo.
Vivo tudo intensamente, tanto choro como solto gargalhadas, assim como sofro quando sou e estou feliz.
Sou uma pessoa que aprendeu com as pauladas da vida.
Muita gente diz que sonho com o impossível, que sonho com um mundo cor de rosa.
Hum, mas ao fim de quase sessenta décadas, vejo que cada vez é mais difícil viver nesta sociedade.
Onde as pessoas só veem direitos e não os deveres.
Onde as pessoas só veem direitos e não os deveres.
Onde põem os bens monetários acima dos valores. E acima de tudo acham que sabem tudo.
Perdem dias, e anos a privarem-se de um dos maiores prazeres da vida, que é viver.
De Fátima Mendes
Dia 9-4-2022
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