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quarta-feira, 13 de abril de 2022

Silêncio ou solidão!

Dá-me uma certa paz de espirito estar só.
Eu e o som da minha respiração à espera das respostas da vida.
Muitas vezes perco me nos meus próprios abismos e a fé parece escassa, mas eu sigo sempre em frente.
Já ouvi gritos demais, de pessoas que nem sequer mereciam a minha menor atenção.
Tenho seguido com cicatrizes que por vezes querem abrir se.
Eu apenas fecho os olhos, faço uma prece e continuo.
Nunca mais abdicarei do meu sorriso por alguém que me fez mal, ou colocou pregos no meu caminho.
A minha força está em toda a superação que tive.
Se existe algo que nunca me deixou despedaçada no chão, foi o amor próprio.
Hoje eu percebo me, olho com calma para minhas atitudes e noto as intenções.
Eu não me importo muito com o silêncio ou com a solidão, às vezes eu até gosto.
Se penso em ser sinônimo de amor, já sei que recomecei da forma mais sensata.
A vida prega nos muitas partidas e o amanhã pode nem sequer existir.



De Fátima Mendes


Dia 13-4-2022





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