Eu deixei cair uma lágrima,
E enquanto caia uma borboleta a apanhou.
Era noite e eu estava triste,
Até que a borboleta pousou em meu peito e me disse,
Tuas mãos são forte como o teu coração.
Mas o meu corpo estava fraco demais,
Para ficar nas tuas asas sem cair.
Mas à um lado teu que eu nunca conheci.
Todas as coisas que me dizias ao ouvido,
E a dança que fazias em frente a mim.
Era uma grande ilusão!
Mas eu pus areia na lágrima,
E assisti ao cair enquanto tocava na minha face.
Eu chorava e ela me queimava,
Porque eu estava morrendo por dentro.
Enquanto estou deitada eu sou capaz de tudo,
Porque fecho os olhos e me vejo a flutuar.
E todas as coisas deixam de fazer sentido.
Porque eu deitei fogo à lágrima,
E me senti perdida no meio dela.
Mas a sensação foi boa,
Porque eu sabia que era a ultima vez.
Que acordava com a lágrima,
E agora que acabou.
Eu assisti ao seu cair...
De Fátima Mendes
Dia 4 de Fevereiro de 2012
lindo...obrigado amiga por partilhares os teus poemas.bjnhs
ResponderEliminarE obrigada minha querida amiga por leres, Um jinho grande
ResponderEliminar