Reflexão

Há momentos em nossas vida que devemos ficar calados... Entretanto, há outros  momentos em que precisamos falar... diga-se de passagem, e imenso.
Dizem, que a água e o vinho não se devem misturam. E é muito bom que assim seja... Como sou uma pessoa afável e sincera, penso que não posso me dividir muitas vezes em duas como muitas vezes o tentei fazer... Mas também não concebo tal separação em relação aos outros.
Toda a minha vida ouvi dizer que há tempo para tudo, e mais algum. Que tempo será este? Eu acho que é só uma reflexão  do que devemos fazer na nossa vida. Na minha longa jornada em que eu já percorri...  Ao longo da minha vida e já carreguei uma cruz bem enorme... Hoje carrego apenas uma pena a necessária para eu poder caminhar. Deixei para trás todas as mágoas , deceções e tristezas.... E carreguei dentro de mim o perdão pelo qual este sim sempre me fortaleceu e... Fez com cada passo que dou hoje em que eu seja digna e abençoada... Acho! Acho que o amor e o carinho que sempre tive  pelo próximo fez-me levantar todos os dias e enfrentar todas as dificuldades e adversidades que a vida me pregou. E fez de mim a pessoa que sou hoje... A vida ensinou me a dizer adeus às pessoas que amei e amo, sem tirá-las do meu coração jamais... Sorrir às pessoas que não gostam de mim, serve simplesmente para mostrar a elas mesmas que sou diferente delas e que sou superior a tudo. Pois aprende-se também com os erros, e aprende-se que se pode ser sempre melhor. Tento e quero acreditar que o mundo e as pessoas vão mudar, para  que só assim possam abrir uma janela e poderem ter um mundo melhor... Não se pode jamais temer o futuro! Sempre lutei pela injustiça pela hipocrisia pela falsidade, porque as pessoas precisam de alguém que lhes dê a mão. Muitas vezes sorri com vontade de gritar pelas injustiças que via passar sobre os meus olhos. Pois a deceção dói imenso quando vemos que ela nunca vem de um amigo, mas sim de um inimigo. Não se pode fazer aos outros aquilo que não queremos para nós. A tudo isto chamo reflexão...



De Fátima Mendes

Dia 28 de Outubro de 2013