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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tempo perdido

Quantos anos eu perdi,
Quanto tempo eu desperdicei.
Que estranho o problema que me põe em sarilhos,
Mas que na realidade sou eu que os tenho na cabeça.
Na esperança de ouvir alguém , com o coração a bater,
E o estômago dando voltas e a sentir um nó na garganta.
Sozinha sinto um arrepio pela espinha acima.
Mas ele simplesmente não está.
O amor faz-me crescer, e sorrir entre lágrimas.
Quantas páginas eu escrevia,
Quantos sonhos e marcas eu dividia.
O amor é frequente em todas as idades,
Muitas vezes se confunde dentro de minha alma.
Quantas vezes me interrogo sem decidir?
Se arrisco ou não arrisco.
Quantas noites perdidas a chorar,
Se era ou não correspondida.
Quantas vezes pensei que não conseguia,
Jogar fora no labirinto da saudade.
O amor vai e volta, no pensamento que eu escondo.
O amor é frágil prisioneiro e livre ,
O amor é sadio de se viver.
Desculpa-me devo ir embora,
Desta vez eu prometo a mim mesma.
Quero o amor de verdade,
Mas simplesmente só contigo...


De Fátima Mendes

Dia 31 de Maio
 



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