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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Vida

Quando as rosas murcharem,e a jarra se partir.
Não quero pensar em nada, os cacos vou apanhar.
Assim tento enganar o coração, e mentir para mim mesma.
Que já não me preocupo mais com a jarra e as flores.
Vou fingir que não vi, e que não sofri.
Vendo vocês a murchar e a lembrança insiste,
Em encontrar vocês duas.
Assim sendo vão encontrar o adeus,
Dizendo para mim que voltam depois.
É impossível eu sei, mentir para o meu coração.
Mas tenho de aceitar e acreditar que vocês voltam um dia.
Ou então aceitar que tenho de encontrar,
Outras rosas com outra jarra.
A minha vida sem vocês não tem alegria,
Porque vocês dão e retribuem o carinho que vos dou.
O dia inteiro e todo o tempo, sinto o cheiro e o brilho.
A minha vida sem as rosas e a jarra,
Não tem sentido algum.
Pois sem jarra e sem flores,
É como se o mundo não tivesse vida.



De Fátima Mendes

Dia 26 de Outubro de 2012



Palavras leva o vento

As palavras machucam a alma,
E conseguem ferir o coração.
O coração ferido é como um pássaro ,
Pois não tem forças para voar.
Muitas vezes uma má cara,
É pior que cem palavras.
O pior defeito do ser humano,
É querer dar com uma mão,
Para poder retirar com as duas.
É como o vento quando bate forte nas rochas.
Não deixa mossa alguma nela.
Muitas vezes parece que a acaricia,
Pois depende muito do estado de espírito,
De pessoa para pessoa.
As frases são simplesmente palavras.
Que ao longo do tempo apaga.
Assim como os conhecidos,
O tempo ajuda a esquecer.
Porque o verdadeiro amigo,
Jamais o tempo apaga.



De Fátima Mendes

Dia 26 de Outubro de 2012

Seres infelizes

Não consigo suportar tanta hipocrisia,
Muito menos alimenta-la.
Não á coisa pior na vida,
Do que as pessoas serem más.
O defeito do ser humano,
É aparentar o que não é.
Dai o ser humano,
Ser um bicho complicado.
A população de hoje em dia,
Está feita á semelhança,
Daquilo que o homem,
Tanto quis modificar.
As crianças quando nascem,
Dos pais depressa aprendem,
tanto o pior como o melhor,
Daquilo que vêem fazer.



De Fátima Mendes

Dia 26 de Outubro de 2012

O ciúme e a inveja

Aquele que tem inveja é e serás sempre infeliz.
Não poder ver a felicidade,
Estampada no rosto de alguém.
É como uma faca que lhe traça o coração.
Quando a consciência pesa,
É porque algo se fez de errado.
Ao longo da nossa caminhada.
E ai o ciúme e a inveja impera.
Querer ser de ferro para injectar seu veneno.
Nas pessoas que nos rodeiam,
Esquecem-se que Deus fez o aço.
A inveja nunca andou de mãos dadas com a amizade,
E quem não é feliz nunca encontrará a felicidade.
Pisando e mentindo sobre alguém.
Tantas amigas e conhecidas se encontram ao longo da vida.
Assim como madrinhas se arranjam.
Mas na hora" H" todas se desculpam e se negam,
E alguém dá a oportunidade de arranjar outra pessoa.
Mas como não se quer dar o braço a torcer,
As crianças não tem culpa,
E alguém acaba por ser a madrinha.
A pessoa que tanto invejaste,e tantos defeitos lhe atribuíste.
Conseguiu ultrapassar e mostrar-te,
Que o sermos nós mesmos, é uma grande virtude.
Mas o veneno é tão grande que não consegues suportar.
Que fui e serei sempre muito melhor que tu.
E que consegui sobreviver a todo o teu veneno.
Pois Deus se encarrega de repor sempre a verdade.
Como diz o velho ditado,
A mentira tem perna curta..


De Fátima Mendes

Dia 26 de Outubro de 2012


Este poema dedico-o a alguém em especial.







sábado, 20 de outubro de 2012

A força do amor.

Nosso segredo está seguro hoje e sempre.
Nós conseguimos tudo o que queremos,
Pois o amor é poderoso ou será que não vês!
Nosso mundo jamais vai desmoronar.
Porque descobrimos nosso refugio.
Será este o nosso destino?
Mas claro que sim,
A força do amor move montanhas.
Quando se ama e se acredita tudo é possível,
Não á nada nem ninguém que que lhe possa tocar.
A amizade e o amor são a nossa resistência.
Vão-nos manter unidos e nada nos vai separar.
Segura-me com as tuas mãos e com o teu amor.
Nossos corpos vão ficar selados,
Nada nem ninguém poderá destruir.
Pois o que o amor constrói só o amor destrói.
Não podemos viver no receio nem no medo,
Porque o medo e o receio são destrutivos.
Para que possamos sorrir sempre,
Acreditar sempre na força do amor e da lealdade.


De Fátima Mendes

Dia 20 de Outubro de 2012





Na hora do adeus...

Quando chega a hora de dizer adeus,
Mesmo sofrendo temos de aguentar a caminhada.
A maior parte das doenças obriga-nos a partir,
E é nessa altura que temos de ser fortes.
Porque para onde quer que formos,
Nunca esquecemos os entes queridos.
Pois temos de acreditar que existe algo lá em cima.
E através de uma estrela continuamos a brilhar.
Nos nossos corações jamais esquecemos quem amamos,
Nada no tempo pode separar ou fazer esquecer.
Todos os bons e maus momentos que se passaram.
Temos de chorar quando temos vontade,
Mas não podemos chorar sempre .
Pois não se pode impedir a caminhada do ente querido.
Temos de deixar que esse ente querido parta em paz,
Porque o amor verdadeiro pelo ente querido jamais morre.
Nem o tempo poderá apagar jamais dos nossos corações.



Dedico este poema a todas as pessoas doentes


De Fátima Mendes

Dia 20 de Outubro de 2012




quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Marcas.

Hum...
Quem sabe o que o amanhã trás?
Neste mundo poucos sobrevivem,
É tudo o sinto neste momento.
Eu preciso de encontrar um tempo,
Pensar sobre todas as coisas.
Tenho de ler nas estrelas,
Para um dia quando for velhinha.
Preciso subir esta montanha,
Pois pressinto o mundo sobre os meus ombros.
Através do sol eu vejo o amor!
Ele me mantém quente!
Enquanto a vida fica fria!
Há sofrimento e dor!
Não sei se consigo encarar isto.
Não posso parar agora,
Para mudar esta vida de solidão.
Já fui muito longe,
Quero saber o que é o verdadeiro amor.
Quero que tu me mostres,
A beleza das coisas.
Quero encontrar tempo,
Para olhar à minha volta.
Não quero lugar nenhum para me esconder.
Hum...
Parece que o amor finalmente me encontrou...



De Fátima Mendes


Dia 17 de Outubro de 2012







terça-feira, 16 de outubro de 2012

Querer-te...

Deitada na cama desolada vou para o sofá.
Tentar intensamente capturar o momento desta noite, não sei!
Pois uma dor ainda está depositada na minha cabeça,
Por pequeninas coisas que me dão pesadelos.
Eu acho que ainda está na minha cama.
Enquanto sonho contigo sei que estou viva.
Com a mente forte eu acordo e dou um beijo na manhã!
Revejo todas as coisas que eu desejo acreditar.
A verdade é o que tu significas para mim,
E eu sei que é tudo o que eu preciso.
Eu quero acreditar em ti.
Eu quero ter-te na minha cama,
Por uma noite e por toda a vida.
Simplesmente eu quero estar tão próxima de ti ,
Assim como o mar está do céu.
Quero deitar-me contigo na nossa cama.
E sentir-te tão perto, porque cada passo que dou,
É no caminho para casa que eu sonho acordada.
Apenas para completar a ligação com o sonho.
Ainda que acabe o tempo e me seja difícil a ligação,
Eu fecharei os olhos,e ligarei a realidade ao sonho.
Pois deitar-te na minha cama e dizer-te,
Estou aqui amo-te e quero-te mais que tudo na vida.



De Fátima Mendes

Dia 16 de Outubro de 2012

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Agradecimento

Mãe nós nunca falamos sobre isto,
Sei que a responsabilidade é minha e dele.
Sei que vos magoei ,
Mas foi sem intenção alguma.
Levarei uma vida a pedir-vos desculpa,
Mas eu só sei que, não queria despedaçar os vossos corações.
Porque meus queridos pais,
Eu vos amo e não consigo suportar,
O vosso sofrimento.
No vosso olhar à algo que eu não consigo descrever!
Pois o amor de pais não tem limites assim como o de filhos!
Se nós conseguirmos ultrapassar tudo isto,
Então seremos de facto uma família.
Sei que vocês tomaram uma grande decisão,
Assim como eu também tive de tomar a minha.
Mas com tudo isto crescemos e aprendemos!
Pois o maior valor nesta vida ,
É aprender.
E eu aprendi e continuo a aprender,
Com os erros, defeitos e qualidades.


De Fátima Mendes

Dia 12 de Outubro de 2012


Dedico este poema á minha querida sobrinha Inês com um grande beijinho da tia